28 julho, 2006

 

Movimento GLBTT reivindica a inclusão da temática no documento final da conferência



Três dos representantes do movimento GLBTT, Edmilson Medeiros (Grupo Corsa/SP), Márcia Cabral (Minas de Cor/SP) e Milton Santos (Estruturação/DF) que estão na Conferência Regional das Américas concederam entrevista à Notícias Contra o Racismo e falaram sobre a possibilidade de sensibilização dos participantes para a inclusão das questões relacionadas a livre orientação sexual no documento final do evento.
Para Edmilson Medeiros um processo de construção de diálogos está em curso e novos aliados estão sendo identificados. “Temos avançado muito nas conversas com a juventude e com as mulheres. Estamos indo ao encontro dos outros grupos levantando a discussão, porque eu sou negro, jovem, mas a questão da livre orientação sexual perpassa tudo isso”.
Milton Santos vai mais além e diz que apesar das discussões com os grupos terem sido ampliadas, nas grandes plenárias de conferências esse assunto é sempre barrado. “As pessoas ainda tem dificuldade de falar de livre orientação sexual. Muitos ainda têm a palavra homossexual como um palavrão”.
Para Márica Cabral a dificuldade não está só em falar e sim em conviver como o (a) diferente. “Essa é uma dificuldade humana, mas por conta da discriminação que sofremos no dia-a-dia temos trabalhado as questões das diferenças com mais solidariedade.
O grupo finaliza afirmando a importância de avançar, de fazer com que a questão da livre orientação sexual inclua-se nos documentos desta conferência, porque segundo eles (a) não é possível combater o racismo sem combater a homofobia.





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