24 julho, 2006

 

Mulheres das Américas avaliam políticas de promoção da igualdade de gênero e raça


Cerca de 50 mulheres vindas de vários países das Américas estão reunidas neste momento no hotel Manhattan Plaza, em Brasília para avaliar aos avanços e desafios para efetivação da inclusão das populações negra, indígena e outros grupos discriminados, pós III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e outras Formas Correlatas de Intolerância, realizada em 2001, em Durban (Africa do Sul).

O evento intitulado Diálogo entre as Mulheres das Américas contra o Racismo e todas as formas de Discriminação teve em sua mesa de abertura a presença da Ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da deputada da Costa Rica Epsy Campbell, de Nilza Iraci, do Geledés, e de Sergia Galván, do Coletivo Mulher e Saúde, da República Dominicana.

Para Nilza Iraci este é o momento de pensar nos próximos passos, porque “colocar a pauta dos direitos das mulheres na agenda da ONU e dos Estados não bastam. É preciso promover mudanças na vida das mulheres”.

Sergia Galván Epsy Campbell fizeram um breve histórico sobre a participação das mulheres, em especial das mulheres negras nas conferências mundiais. “Tanto a conferência de Santiago, quanto a de Durban, serviram como ferramentas fundamentais para a visibilização da pauta das mulheres. Em quase todos os capítulos do Plano de Ação de Durban fala-se das mulheres. Por isso, temos que buscar o cumprimento do que já foi firmado nesses espaços”, finaliza a deputada.

O encontro que segue até amanhã (25/07) culminará na elaboração de dois documentos: uma declaração das mulheres das Américas para a Conferência Regional das Américas, que acontece em Brasília, nos próximos dias 26, 27 e 28, e um documento com as reflexões levantadas nesses dois dias de diálogo.





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